Publicado por Redação São João Agora, em 09/12/2013
Por André Frigo, da Vertentes Agência de Notícias (VAN)
"O problema de falta de água em 18 bairros, vazamentos em diversas ruas e queixas constantes dos consumidores deve perdurar por mais duas semanas". Esta é uma afirmação do Diretor do DAMAE, Gustavo Cardoso, em entrevista recente. Com mais de cem anos, 230 funcionários, o DAMAE enfrenta grave crise, com dívidas que ultrapassam os 15 milhões de reais, inadimplência superior aos 10 milhões de reais, suspeitas de fraudes, com as redes de distribuição de água e captação de esgoto no limite.
Segundo Cardoso, “o problema é que nós temos somente um caminhão adaptado, que não é registrado no Inmetro. Agora nós contratamos um, em caráter de urgência, e estamos fazendo a licitação de outro caminhão pipa”. Isso exemplifica a falta de investimentos em captação de água, somada ao desperdício (em torno de 30 a 40% da água tratada), o que provocou a crise no abastecimento.
De acordo com o diretor do DAMAE, a solução virá somente após a instalação de uma bomba no poço artesiano localizado no São Dimas. A demora na solução do problema se deveu a entraves burocráticos, acrescenta. Apesar de reconhecer que o passivo (16 milhões de dívida com a Cemig e 11 milhões de reais de dívida ativa) do órgão é preocupante, Cardoso esbanja otimismo ao afirmar: “o DAMAE hoje é viável, tomamos medidas internas de controle, todos os processos licitatórios são feitos com a participação da comissão. 90% deles são feitos através de pregão, coisa que não tinha antes. Todos os pagamentos estão em dia e a gente tem mais ou menos 150 mil de reserva mensal. Nós temos dinheiro em caixa, 13º já esta garantido, vamos fazer vários investimentos com recursos próprios”.
Dificuldades de acesso
Entretanto, Pedro Leonel, morador do bairro Dom Bosco, afirma que a falta de água começou no dia 06 de novembro, mas se agravou a partir do dia 11. Leonel reclama ainda da dificuldade em se conseguir que o DAMAE envie caminhão pipa para amenizar o problema. Cansados de esperar por uma solução, muitos moradores têm optado por construir cisternas para não ficarem sem água em suas residências.
Por André Frigo, da Vertentes Agência de Notícias (VAN)
"O problema de falta de água em 18 bairros, vazamentos em diversas ruas e queixas constantes dos consumidores deve perdurar por mais duas semanas". Esta é uma afirmação do Diretor do DAMAE, Gustavo Cardoso, em entrevista recente. Com mais de cem anos, 230 funcionários, o DAMAE enfrenta grave crise, com dívidas que ultrapassam os 15 milhões de reais, inadimplência superior aos 10 milhões de reais, suspeitas de fraudes, com as redes de distribuição de água e captação de esgoto no limite.
Segundo Cardoso, “o problema é que nós temos somente um caminhão adaptado, que não é registrado no Inmetro. Agora nós contratamos um, em caráter de urgência, e estamos fazendo a licitação de outro caminhão pipa”. Isso exemplifica a falta de investimentos em captação de água, somada ao desperdício (em torno de 30 a 40% da água tratada), o que provocou a crise no abastecimento.
De acordo com o diretor do DAMAE, a solução virá somente após a instalação de uma bomba no poço artesiano localizado no São Dimas. A demora na solução do problema se deveu a entraves burocráticos, acrescenta. Apesar de reconhecer que o passivo (16 milhões de dívida com a Cemig e 11 milhões de reais de dívida ativa) do órgão é preocupante, Cardoso esbanja otimismo ao afirmar: “o DAMAE hoje é viável, tomamos medidas internas de controle, todos os processos licitatórios são feitos com a participação da comissão. 90% deles são feitos através de pregão, coisa que não tinha antes. Todos os pagamentos estão em dia e a gente tem mais ou menos 150 mil de reserva mensal. Nós temos dinheiro em caixa, 13º já esta garantido, vamos fazer vários investimentos com recursos próprios”.
Dificuldades de acesso
Entretanto, Pedro Leonel, morador do bairro Dom Bosco, afirma que a falta de água começou no dia 06 de novembro, mas se agravou a partir do dia 11. Leonel reclama ainda da dificuldade em se conseguir que o DAMAE envie caminhão pipa para amenizar o problema. Cansados de esperar por uma solução, muitos moradores têm optado por construir cisternas para não ficarem sem água em suas residências.
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